Alves, Maria Alda De Sousa. Escola, protagonismos juvenis e metodologias de ensino. Anais VII ENALIC... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/51695>. Acesso em: 19/11/2024 10:28
Este resumo trata de apresentar resultados parciais de uma pesquisa de iniciação científica iniciada em novembro de 2017, com continuidade em 2018/2019, em duas escolas de ensino médio no Ceará. O ponto de partida são as sociabilidades experimentadas nos grêmios escolares, buscando captar os rituais e a cultura escolar (McLaren, 1991, Mafra, 2011) observada entre gestores, professores e alunos, a participação da juventude e o espaço de escuta a suas vozes enquanto interlocutores válidos (Dayrell, 1996). Em termos metodológicos é através do levantamento de documentos como projeto político pedagógico, regimento interno, regimento do grêmio, materiais didáticos, fotografias, entrevistas com gestores, professores e alunos, que buscamos responder as seguintes questões: De que forma o protagonismo juvenil é exercido entre jovens alunos do ensino médio público? Como esta metodologia repercute na cultura escolar e nas práticas docentes? A compreensão da relação entre gestores, professores e alunos e a partir disso a percepção dos modos como se processam a dimensão da aprendizagem é também uma das formas de se captar os sentidos do protagonismo discente na cultura escolar, problematizando seu caráter homogeneizador. Constamos que em dispositivos legais como as DCN (2011) e a BNCC (2017) há uma defesa de concepção de juventudes como uma categoria social heterogênea, onde a classe, a raça, o gênero e o território redesenham múltiplas condições juvenis e protagonismos. Palavras-chave: Escola; Juventudes; Metodologias.