Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

DESAFIOS DO ENSINO DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO: UMA EXPERIÊNCIA NO COTIDIANO DAS ESCOLAS DE IGARAPÉ-AÇU/PA

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Apresenta-se a Sociologia como uma ciência integrante na educação básica brasileira, com capacidade para desenvolver no aluno um senso crítico em relação a realidade presenciada, entretanto pode-se perceber com ajuda dos pressupostos teóricos e com o contato empírico que ela não tem uma posição privilegiada dentro do sistema educacional brasileiro, devido à sua trajetória seguida de interrupções, proporcionando desafios para o ensino dessa área de conhecimento. A institucionalização dessa disciplina desenvolveu-se a partir das relações histórico-culturais, e estas contêm o poder de alterar a relação de ensino. Portanto, a presente análise é necessária devido ao cenário turbulento das políticas públicas educacionais que se desenvolvem por meio do projeto político de Governo que vigora atualmente (2016-2018). Partindo do primeiro contato com o campo relacionando aos pressupostos teóricos, foi possível perceber as problemáticas históricas que são tanto institucionais quanto epistemológicas, os quais rodeiam o ensino dessa disciplina com enfoque uma perspectiva atual. O ponto principal desse trabalho é investigar até que ponto essa descontinuidade interfere nessas práticas, se a disciplina sociológica é trabalhada de forma que o aluno consiga entender a relevância desta em sua formação e em que a grade nacional curricular interfere nesse processo. Assim, surgiu a necessidade de realizar uma busca mais profunda sobre as questões educacionais do ensino de Sociologia. Para realizar esse processo, inicialmente foram necessárias fundamentações teóricas que possibilitaram a contextualização histórica, partindo da sua inserção nos currículos da educação básica brasileira, que segundo Gomes (1994) ocorreu na década de 30. Para apresentar a trajetória turbulenta em especial sua retirada das diretrizes, na qual Gomes (1994) afirma que ocorreu em 1964. Silva (2007) apresenta quando volta aos currículos das escolas nos anos 80, não sendo uma disciplina obrigatória. Os desafios expostos no texto como a quebra de continuidade e os que atingem o interesse de professores e alunos durante a trajetória dessa disciplina foram postulados por Silva (2007). E discorrendo sobre o cenário institucional e como ele promove certas problemáticas para o ensino dessa disciplina, são apresentados a Proposta de Emenda à Constituição n°55-2016 e a Base Nacional Comum Curricular (2016), que inclui a não obrigatoriedade do ensino da Sociologia e Filosofia nas escolas de ensino básico, modificando o cenário necessário para a construção de conhecimentos Sociológicos. O lócus da pesquisa foi selecionado devido a facilidade de acesso, devido estar presente na cidade da instituição (Universidade do Estado do Pará UEPA) formadora do pesquisador, que está licenciando-se em Ciências Sociais e também por não haver recursos financeiros para a pesquisa, por isso se torna mais viável este local. A entrada no campo foi autorizada a partir de oficio fornecido pela UEPA, solicitando a autorização para as múltiplas abordagens do pesquisador dentro das escolas para realizar a pesquisa qualitativa. Essa experiência priorizou a observação participante das relações de ensino aprendizagem dentro de sala de aula, tendo como foco a metodologia utilizada pelo docente e como elas reverberam na opinião e formação dos educandos. Para compreender a opinião dos participantes desse processo foi eleita a realização de entrevistas semiestruturadas com um roteiro de perguntas norteadas a seu interesse e entendimento sobre a importância da sociologia na educação básica\u{AD}\u{AD}\u{AD}\u{AD}\u{AD}\u{AD}. As respostas foram transcritas no mesmo momento para o caderno de campo em ambos processos. Também foi realizada pesquisa documental para serem esclarecidos alguns números, como horários de aulas, alunos e quadro de professores. O trabalho discorre sobre o desenvolvimento da disciplina até os dias de hoje, para em seguida apresentar os principais desafios que perpassaram por esse período e estão presentes no cenário dessa disciplina, como a formação de professores e as diretrizes curriculares nacional, além dos problemas que são específicos desse ambiente, como a metodologia dos docentes responsáveis e o interesse dos alunos por essa disciplina. Na primeira escola citada, a prática docente ocorre de forma que induz a pouca participação dos ouvintes, logo não há motivação para se buscar um aprofundamento nesse conhecimento, pois, a relação de ensino que utiliza apenas o livro didático transpassa que não seja interessante a realidade social. Na segunda, a responsável utiliza exposições que instigam o debate entre eles, torna-se perceptível a vontade dos participantes em conhecer essa área de conhecimento. As estruturas físicas das escolas estão em uma situação razoável, o horário de aulas tem a mesma proporção, 90 minutos semanais e um professor por instituição. No decorrer desse procedimento foi constatada uma disparidade entre as relações de ensino nas escolas, em especial na metodologia aplicada pelos docentes refletindo assim, na opinião dos educandos sobre a disciplina de Sociologia. O cenário de ensino da Sociologia nessa região se encontra em uma situação de desigualdade em relação aos desafios epistemológicos relacionados a compreensão dos alunos sobre a importância da Sociologia, no qual a maioria dos estudantes da segunda escola compreendem essa relevância, em contrapartida apenas um dos alunos da outra escola soube se posicionar diante desta questão, dessa forma o interesse ao campo sociológico se desenvolve em decorrência dessa relação. Por outro lado, é igual tratando-se dos desafios institucionais, em virtude, de estes atingirem todas as escolas de forma quase semelhante, ou seja, o tempo de aula, a estrutura física e até a instabilidade da continuidade desse meio de conhecimento das relações sociais atingem todas as escolas da rede pública. Pode-se constatar que um dos elementos principais para enfrentar os desafios dessa matéria escolar, é o educador, que além de uma formação adequada (graduação em Ciências Sociais), tem que ter por objetivo real, transmitir os pressupostos desse campo de forma correta, assim como, buscar complementar sua careira acadêmica. Palavras-chave: Desafios, Ensino Médio, Ensino de Sociologia, Problemas contemporâneos. Referências BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível em: . Acesso em: 05 ago. 2018. BRASIL. Senado Federal. Câmara dos deputados. Proposta de emenda à constituição nº 55, 2016. Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: 08 out. 2018. GOMES, Cândido Alberto. A educação em perspectiva sociológica. 3. ed. São Paulo: EPU, 1994. (Coleção Temas Básicos de Educação e Ensino). 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

DESAFIOS DO ENSINO DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO: Uma experiência no cotidiano das escolas de igarapé-açu/Pa Alan William Ribeiro da Costa /alanwilliam1998@hotmail.com/ Universidade do Estado do Pará Eixo Temático: Políticas educacionais, avaliação e Currículo - com ênfase nas novas demandas curriculares para a formação de professores e para a docência no cotidiano das escolas de educação básica. Resumo O presente artigo vem expor os resultados de uma pesquisa de campo em andamento, a qual está sendo desenvolvida com o intuito de analisar as relações do ensino da Sociologia na educação básica no município de Igarapé-Açu/Pará, realizada em duas escolas da rede pública Estadual: E.E.E.F.M. Cônego Calado e E.E.E.F.M. Nilo de Oliveira, localizadas respectivamente na zona urbana e rural do lócus já citado. Apresenta-se a Sociologia como uma ciência integrante na educação básica brasileira, com capacidade para desenvolver no aluno um senso crítico em relação a realidade presenciada, entretanto pode-se perceber com ajuda dos pressupostos teóricos e com o contato empírico que ela não tem uma posição privilegiada dentro do sistema educacional brasileiro, devido à sua trajetória seguida de interrupções, proporcionando desafios para o ensino dessa área de conhecimento. A institucionalização dessa disciplina desenvolveu-se a partir das relações histórico-culturais, e estas contêm o poder de alterar a relação de ensino. Portanto, a presente análise é necessária devido ao cenário turbulento das políticas públicas educacionais que se desenvolvem por meio do projeto político de Governo que vigora atualmente (2016-2018). Partindo do primeiro contato com o campo relacionando aos pressupostos teóricos, foi possível perceber as problemáticas históricas que são tanto institucionais quanto epistemológicas, os quais rodeiam o ensino dessa disciplina com enfoque uma perspectiva atual. O ponto principal desse trabalho é investigar até que ponto essa descontinuidade interfere nessas práticas, se a disciplina sociológica é trabalhada de forma que o aluno consiga entender a relevância desta em sua formação e em que a grade nacional curricular interfere nesse processo. Assim, surgiu a necessidade de realizar uma busca mais profunda sobre as questões educacionais do ensino de Sociologia. Para realizar esse processo, inicialmente foram necessárias fundamentações teóricas que possibilitaram a contextualização histórica, partindo da sua inserção nos currículos da educação básica brasileira, que segundo Gomes (1994) ocorreu na década de 30. Para apresentar a trajetória turbulenta em especial sua retirada das diretrizes, na qual Gomes (1994) afirma que ocorreu em 1964. Silva (2007) apresenta quando volta aos currículos das escolas nos anos 80, não sendo uma disciplina obrigatória. Os desafios expostos no texto como a quebra de continuidade e os que atingem o interesse de professores e alunos durante a trajetória dessa disciplina foram postulados por Silva (2007). E discorrendo sobre o cenário institucional e como ele promove certas problemáticas para o ensino dessa disciplina, são apresentados a Proposta de Emenda à Constituição n°55-2016 e a Base Nacional Comum Curricular (2016), que inclui a não obrigatoriedade do ensino da Sociologia e Filosofia nas escolas de ensino básico, modificando o cenário necessário para a construção de conhecimentos Sociológicos. 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