Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE AROEIRA DO SERTÃO (MYRACRODRUON URUNDEUVA) SOB INFLUENCIA DE DIFERENTES QUALIDADES DE LUZ.

Palavra-chaves: LUZ, GERMINAÇÃO, AROEIRA-DO-SERTÃO Pôster (PO) AT 04 - Sistemas de produção agroecológicos
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      família Anacardiaceae que apresenta distribuição natural limitada a América do Sul,\r\n
      ocorrendo naturalmente desde o Ceará até a Argentina e Paraguai, sendo encontrada em\r\n
      formações vegetais de caatinga, cerrado e floresta pluvial (Lorenzi & Matos, 2002). Essa\r\n
      espécie vem sendo muito explorada em função das propriedades químicas, biológicas e\r\n
      medicinais. Em virtude da presença, na casca, de grandes quantidades de taninos, tem sido\r\n
      muito utilizada na indústria de curtimento de couros e medicina popular nordestina no\r\n
      tratamento de doenças dermatológicas, ginecológicas e como cicatrizante natural (Souza et\r\n
      al., 2007). Em muitas espécies a presença de luz favorece a germinação das sementes,\r\n
      enquanto em outras, o comportamento germinativo das sementes é mais efetivo na ausência\r\n
      do que na presença de luz (LABOURIAU, 1983). Para várias espécies vegetais a luz também\r\n
      é necessária para a germinação das sementes. Nestes casos a germinação das sementes pela\r\n
      luz está vinculada a um sistema de pigmentos chamados de fitocromos. Esses pigmentos estão\r\n
      associados ao funcionamento das membranas biológicas, regulando, provavelmente, sua\r\n
      permeabilidade e o fluxo de inúmeras substâncias dentro das células e entre elas (Taiz &\r\n
      Zeiger, 2004). O presente trabalho objetivou avaliar a germinação de Aroeira do sertão sob\r\n
      influencia de diferentes qualidades de luz. O experimento foi conduzido no laboratório de\r\n
      sementes florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. As sementes foram coletas\r\n
      em Salinas – MG. Para a assepsia das sementes foram utilizados álcool 70% por 5 minutos e\r\n
      lavadas em água destilada e em seguida imersas em hipoclorito de sódio com concentração\r\n
      entre 2% à 2,5% por 5 minutos e logo após lavada em água destilada. Foi utilizado papel\r\n
      toalha, colocado por 2 horas á 105oC em estufa. Para a realização do experimento foi utilizado\r\n
      400 sementes de aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva), com delineamento\r\n
      experimental inteiramente casualizado com 4 tratamentos em diferentes qualidades de luz:\r\n
      branca, vermelha, azul e preta. Cada tratamento tinha 100 sementes (4 repetições com 25\r\n
      sementes). As sementes foram colocadas sob papel toalha e umedecidas na proporção de 3\r\n
      vezes o peso do papel seco (3 mL) com água destilada em caixas tipo (gerbox) cobertas com\r\n
      papel celofone para simular os diferentes tipos de luminosidades e colocada em um BOD\r\n
      (Biochemiacal Oxigem Demand) a 30oC, com fotoperíodo de 12 horas. A cada 48 horas\r\n
      foram realizadas a rega das sementes com água destilada. Os monitoramentos da germinação\r\n
      foram feitas por 10 dias após sua instalação, onde se iniciou a contagem no 3o dia após a\r\n
      semeadura. As sementes foram consideradas como germinadas as que possuíssem radículas e\r\n
      folíolos. As variáveis analisadas foram porcentagem de germinação e índice de velocidade de\r\n
      germinação (IVG). Os parâmetros serão analisados através da analise de variância (Teste F) e\r\n
      medias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Nos resultados obtidos não\r\n
      houve diferença estatística para porcentagem de germinação, sendo o tratamento 1 com a\r\n
      maior média de porcentagem e o menor tratamento 2. No entanto, não houve diferença\r\n
      estatística para IVG, sendo o tratamento 1 com maior IVG e o tratamento 4 com menor IVG.\r\n
      Conclui-se que para os tratamentos utilizados em diferentes condições de luz não apresentaram diferenças significativas na germinação de aroeira-do-sertão (Myracrodruon\r\n
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

A aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) é espécie arbórea pertencente à família Anacardiaceae que apresenta distribuição natural limitada a América do Sul, ocorrendo naturalmente desde o Ceará até a Argentina e Paraguai, sendo encontrada em formações vegetais de caatinga, cerrado e floresta pluvial (Lorenzi & Matos, 2002). Essa espécie vem sendo muito explorada em função das propriedades químicas, biológicas e medicinais. Em virtude da presença, na casca, de grandes quantidades de taninos, tem sido muito utilizada na indústria de curtimento de couros e medicina popular nordestina no tratamento de doenças dermatológicas, ginecológicas e como cicatrizante natural (Souza et al., 2007). Em muitas espécies a presença de luz favorece a germinação das sementes, enquanto em outras, o comportamento germinativo das sementes é mais efetivo na ausência do que na presença de luz (LABOURIAU, 1983). Para várias espécies vegetais a luz também é necessária para a germinação das sementes. Nestes casos a germinação das sementes pela luz está vinculada a um sistema de pigmentos chamados de fitocromos. Esses pigmentos estão associados ao funcionamento das membranas biológicas, regulando, provavelmente, sua permeabilidade e o fluxo de inúmeras substâncias dentro das células e entre elas (Taiz & Zeiger, 2004). O presente trabalho objetivou avaliar a germinação de Aroeira do sertão sob influencia de diferentes qualidades de luz. O experimento foi conduzido no laboratório de sementes florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. As sementes foram coletas em Salinas – MG. Para a assepsia das sementes foram utilizados álcool 70% por 5 minutos e lavadas em água destilada e em seguida imersas em hipoclorito de sódio com concentração entre 2% à 2,5% por 5 minutos e logo após lavada em água destilada. Foi utilizado papel toalha, colocado por 2 horas á 105oC em estufa. Para a realização do experimento foi utilizado 400 sementes de aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva), com delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 tratamentos em diferentes qualidades de luz: branca, vermelha, azul e preta. Cada tratamento tinha 100 sementes (4 repetições com 25 sementes). As sementes foram colocadas sob papel toalha e umedecidas na proporção de 3 vezes o peso do papel seco (3 mL) com água destilada em caixas tipo (gerbox) cobertas com papel celofone para simular os diferentes tipos de luminosidades e colocada em um BOD (Biochemiacal Oxigem Demand) a 30oC, com fotoperíodo de 12 horas. A cada 48 horas foram realizadas a rega das sementes com água destilada. Os monitoramentos da germinação foram feitas por 10 dias após sua instalação, onde se iniciou a contagem no 3o dia após a semeadura. As sementes foram consideradas como germinadas as que possuíssem radículas e folíolos. As variáveis analisadas foram porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação (IVG). Os parâmetros serão analisados através da analise de variância (Teste F) e medias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Nos resultados obtidos não houve diferença estatística para porcentagem de germinação, sendo o tratamento 1 com a maior média de porcentagem e o menor tratamento 2. No entanto, não houve diferença estatística para IVG, sendo o tratamento 1 com maior IVG e o tratamento 4 com menor IVG. Conclui-se que para os tratamentos utilizados em diferentes condições de luz não apresentaram diferenças significativas na germinação de aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva).

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