O presente estudo aborda as políticas publicas de combate á seca a partir do melhor aproveitamento da água, buscando fazer o uso sustentável desse recurso natural que está cada vez mais escasso no semi-árido nordestino. O semi-árido apresenta clima quente e seco com altas temperaturas com chuvas pouco freqüentes, os solos da região são rasos, de baixa fertilidade e a vegetação característica é a caatinga. Na região semi - árida a questão hídrica constitui um grande problema no nordeste. As águas de chuvas caídas na região apresentam precipitações variadas com má distribuição no tempo e no espaço. O problema da falta de água é sentido pela população local, e se explica mais pela deficiência no aproveitamento das águas das chuvas e pela falta de rios perenes, do que mesmo pela quantidade anual de chuvas caídas e sua distribuição na região.Partindo desse pressuposto observamos que medidas para auxiliar o aproveitamento da água vêm tomando grandes proporções e incentivos através das políticas publicas preventivas como a construção de cisternas viabilizando ao homem do campo melhores condições de vida. A cisterna é um reservatório de águas pluviais comumente conhecida pela população local. Foi a partir das três últimas décadas que a prática da cisterna foi disseminada na região. No início o modelo de cisterna utilizado acarretou muitos problemas de rachaduras nas paredes, provocando vazamentos e por conseqüência perda da água acumulada. Após esta experiência, outras técnicas de construção foram criadas e atualmente as cisternas são fabricadas com placas de cimento pré-moldadas com modelo padronizado. A água de chuva da cisterna é captada do telhado das residências, onde desemboca em calhas e é feito o armazenamento. Este artigo é resultado de uma revisão bibliográfica, a partir de artigos, livros e revistas científicas, buscando um maior direcionamento acerca da busca de alternativas para melhor convivência com o semi-árido.Palavras Chave: Políticas Publicas. Combate à Seca. Semi-árido