Introdução: O processo de envelhecimento envolve diversas mudanças físicas, cognitivas, sociais, psíquicas e fisiológicas que são singulares para cada indivíduo, sendo esse estágio da vida progressivo e seguido de diversos agravos à saúde. O crescimento da população idosa brasileira é ascendente e, desse modo, as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI’s) destacam-se como opção de cuidado para os mais carentes e/ou abandonados. Normalmente são relacionadas apenas a aspectos positivos, como o de proteção, amparo e cuidado, no entanto, também podem repercutir negativamente. Nessa perspectiva, esse estudo tem como objetivo refletir sobre o espaço das ILPIs, considerando seu impacto social, psicológico e físico aos idosos e relatar a vivência de estudantes de fisioterapia. Metodologia: Relato de experiência de duas estudantes do 4º período de fisioterapia a partir de aulas práticas semanais da disciplina cinesiopatologia com idoso institucionalizado no interior do estado da Bahia. Foram realizados encontros semanais com duração média de 1 hora e 40 minutos entre março e maio de 2018. Resultados e discussão: Percebeu-se as maiores debilidades que atingem os idosos institucionalizados, as especificidades da saúde desses e a complexa prática da fisioterapia nessa população. Ao fim do período de intervenção também foi possível observar significantes melhoras no idoso, como a progressão de acamado para deambulante com apoio. Conclusão: As ILPI´s possuem importante relevância socioeconômica, porém seus efeitos geram grandes prejuízos a saúde do idoso, o que necessita de maior atenção de seus coordenadores e dos profissionais de saúde, buscando assim promover atividades que evitem tais danos.