O envelhecimento traz consigo diversas fases, como o surgimento de doenças e fragilidades, perda da autonomia, solidão, entre outros sentimentos que findam sendo negado ou escondido, muitas vezes. Esses sentimentos trazem impactos negativos sobre a saúde, pois as emoções reprimidas levam à somatização, situação de transformação de um problema psicológico num problema fisiológico, dificultando ainda mais, o processo saúde e doença na velhice. O presente artigo tem o objetivo de analisar o impacto das doenças psicossomáticas na qualidade de vida do sujeito idoso. Para isso, foi realizado um estudo descritivo de caráter qualitativo de revisão de literatura por meio de artigos científicos na base de dados do Google Acadêmico e plataformas online como Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC), dentre outros. Os resultados apontam que todas as emoções mal vivenciadas geram a representação física de uma dor emocional, as chamadas Doenças Psicossomáticas. No idoso, essas doenças tem uma característica ainda mais agravante, por ser uma fase onde os sentimentos de solidão, medo do abandono, sentimento de improdutividade, negação de doenças e inseguranças pelo desconhecido, estão presentes, acabam por potencializar as dores e diagnósticos já existentes, diminuindo a qualidade de vida e a sensação de bem-estar nesta etapa da vida.