Artigo Anais III JOIN / Edição Brasil

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8318

ENSINO DAS REAÇÕES DE TROCA DE CALOR NO ENSINO MÉDIO PARA DEFICIENTE INTELECTUAL: UM ESTUDO DE CASO

Palavra-chaves: DEFICIÊNCIA COGNITIVA, EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA, REAÇÕES QUÍMICAS Pôster (PO) EDUCAÇÃO
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Publicado em 12 de outubro de 2017

Resumo

O presente trabalho relata a aplicação de uma metodologia adaptada para ensinar conteúdos do segundo ano do ensino médio a um estudante com déficit intelectual incluso em sala de aula comum. A deficiência intelectual limita significativamente a capacidade de raciocinar, memorizar e compreender, por isso é essencial a utilização de recursos pedagógicos que devem ser desenvolvidos de acordo com a dificuldade que cada aluno apresenta, porém nem sempre é possível utilizar esses recursos na sala de aula regular. O estudante em questão apresentou um baixo grau de entendimento nos conteúdos abordados na classe regular referentes à disciplina de química, especificamente as reações exotérmicas, endotérmicas e de combustão, já que seu processo de aprendizagem ocorre de forma mais lenta do que o dos demais alunos e em consequência desse nível de dificuldade foram realizadas aulas extras objetivando uma melhoria na compreensão da matéria através de experimentos químicos, o que permite a concretização de definições antes abstratas. Foi constatado que o mesmo assimilou muitas informações novas e adquiriu um conhecimento básico das reações exploradas, aprendendo a reconhecer uma reação de combustão e também compreendendo que existem reações que liberam calor para o ambiente e reações que retiram o calor do ambiente, porém o estudante continuou confundindo os termos técnicos como endotérmico e exotérmico e errou ao classificar uma combustão como uma reação lenta, mesmo assim, é notória a evolução do aluno devido à metodologia aplicada, pois a mesma foge do convencional e promove a realização de atividades práticas, fundamentais para estimular não só estudantes com deficiência intelectual, mas também estudantes no geral. É possível perceber que como qualquer outra pessoa os estudantes com DI apresentam limitações e também apresentam potencialidades, que quando adequadamente estimuladas possibilitam progressos escolares.

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