Artigo Anais III JOIN / Edição Brasil

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8318

COMPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR DOS LACTENTES ATENDIDOS NUMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CANINDÉ-CE

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Publicado em 12 de outubro de 2017

Resumo

A alimentação complementar é definida como o período em que outros alimentos ou líquidos são oferecidos em adição ao leite materno. Assim, qualquer alimento oferecido ao lactente, além do leite materno, durante esse período é chamado de alimento complementar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde preconizam que a criança seja amamentada exclusivamente com leite materno até o sexto mês de vida, sendo a partir dos seis meses a introdução de alimentos que complementem o leite materno, pois nesse período somente o leite não será necessário para suprir as necessidades da criança1A alimentação complementar pode causar deficiências nutricionais, desnutrição ou sobrepeso, quando ofertada de modo inadequado. Objetivou-se identificar as opções de alimentação complementar, ofertadas as crianças com idade inferior a 2 anos, e sua conformidade com as recomendações do Ministério da Saúde. Estudo transversal realizado com 52 crianças menores de dois anos em uma Unidade Básica de Saúde no município de Canindé-CE. Os dados foram coletados através de entrevista com as mães aplicando-se um questionário, composto de dados socioeconômicos maternos e perfil alimentar infantil. O Aleitamento complementar foi mais prevalente nos maiores de 1 ano (96,7%). Das crianças menores de 1 ano 100% faziam uso de mingau. O consumo de açúcar (80,4%) e biscoitos recheados (98,2%) foi maior nas crianças com mais de 1 ano. As frutas in natura foram bem consumidas pelas duas faixas etárias (83,3% 1 ano). A alimentação inadequada foi mais comum nas crianças menores de 1 ano. Refrigerante, mingau, salgadinhos e biscoitos foram as opções mais frequentemente oferecidas às crianças menores de 2 anos. Há necessidade de ações de Políticas Públicas municipais para mitigar o quadro da alimentação complementar inadequada nos primeiros 2 anos de vida e mais orientações por parte dos profissionais da saúde sobre a alimentação infantil às mães.

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