O texto que segue traz uma discussão acerca do processo de formação docente a qual permanece como pauta de referência para muitos estudos na contemporaneidade. É decorrente de estudos e reflexões realizadas na disciplina Fundamentos e Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa, cursada no semestre letivo 2017.1, ministrada pela professora Dra. Maria Gerlaine Belchior Amaral no curso de Pedagogia do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O objetivo deste artigo é refletir acerca da autoformação como uma ação relevante, ou talvez, determinante, para a construção do perfil de um profissional competente e qualificado. A autoformação constitui-se numa prática e ação consciente e intencional do sujeito em processo de formação tanto inicial, quanto continuada, buscando o aperfeiçoamento e aprimoramento desta. Quanto a dimensão metodológica trata-se de um estudo bibliográfico com aporte teórico em Freire (1996), Rios (2011), Fontana e Fávero (2013), entre outros autores que discutem o processo de formação docente. As informações aqui registradas vêm ratificar que a prática da autoformação redimensiona a ação educacional oportunizando ao docente agir com propriedade e intencionalidade, possibilitando-lhe desenvolver uma ação significativa no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, é propiciado ao graduando a construção de novos saberes, conhecimentos, teorias e práticas. Na perspectiva da autoformação, o sujeito se configura como um ser ativo, autônomo, crítico, reflexivo e emancipado, ressignificando as práticas educacionais que vivenciou e os elementos que a constituem, reconhecendo-se como agente construtor da própria formação e não como um mero receptor ou transmissor de informações e conhecimentos.