Artigo Anais III JOIN / Edição Brasil

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8318

À TERCEIRA MARGEM: A BELEZA ALÉM DO SENSÍVEL

Palavra-chaves: TEXTO LITERÁRIO, JOÃO GUIMARÃES ROSA, LEITURA Comunicação Oral (CO) LETRAS / LINGUÍSTICA
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Publicado em 12 de outubro de 2017

Resumo

Pensar a respeito da beleza das coisas que estejam situadas em espaço e tempo definidos é, talvez, um dos exercícios mais difíceis aos quais pode dedicar-se uma pessoa, seja porque considerar algo belo é uma questão mais subjetiva, sem critérios fixos, seja porque pensar sobre a beleza não é ato visto como um dos mais relevantes para a vida em sociedade. Tal exercício alça graus de dificuldade ainda maiores, se quem a ele quer dedicar-se tem em perspectiva a construção de uma discussão metodológica que tome a beleza como um objeto de análise capaz de construir imagens para além do sensível. Assim, como estudiosos de literatura, interessa-nos verificar de que modo a beleza está presente numa obra literária e qual a relevância de pensarmos sobre isso. Sabemos que um texto ficcional é, por natureza, polissêmico e, por esse motivo, não há um único sentido a apreender, a partir dele; diante disso, esclarecemos: este é um exercício de discussão sobre a beleza, com base em elementos retirados da ficção. Para tanto, analisaremos o conto “A terceira margem do rio” (1962), de João Guimarães Rosa, cujo título será o mote principal de nosso estudo. Ao questionarmos a relevância de encontrar beleza num texto literário, temos em perspectiva duas questões sérias: a primeira diz respeito ao fato de que o estudo do texto ficcional e de suas possibilidades de sentido não é matéria à qual se atribua grande relevância social. A segunda, apreendida a partir da primeira, está ligada à compreensão crítica que um estudioso de literatura deve ter: ela não facilita a realidade, mas, através dela, construímos uma consciência crítica, tornamo-nos mais lúcidos para pensamos nos motivos que diminuem a relevância de pesquisarmos, por exemplo, sobre a beleza. Mais uma vez a literatura nos conduz a um entremeio, um lugar dialético, a partir do qual pensamos sobre questões ligadas à nossa própria vida, atentos a nossas margens, sob o risco de sentirmos forte medo ao nos aproximarmos delas.

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