O pinhão-manso está sendo considerado uma opção agrícola principalmente para a região Nordeste, por ser uma espécie nativa, exigente em insolação e com forte resistência à seca é uma planta oleaginosa viável para a obtenção do biodiesel, pois produz, no mínimo, duas toneladas de óleo por hectare, levando de três a quatro anos para atingir a idade produtiva, que se pode estender por mais de 40 anos. No Brasil, há falta de tradição na reciclagem dos resíduos gerados, particularmente do efluente de esgoto. Todavia, nos anos recentes, a aplicação de resíduos orgânicos na agricultura tem recebido atenção considerável pelo aumento crescente do requerimento de energia para produção de fertilizantes minerais e por causa dos custos e problemas ambientais associados com métodos alternativos de disposição de resíduos. Isso tem levado a um aumento expressivo do número de publicações relacionadas à utilização de resíduos orgânicos no solo. No entanto, geralmente não tem sido abordado os benefícios econômicos, energéticos e ambientais dos mesmos. Por este motivo este trabalho teve como fonte de estudo a utilização da água residuária no cultivo do pinhão manso, para analisar o seu crescimento em diferentes períodos após a poda, mostrando que a pratica de reuso da água residuária quando acompanhada com praticas ambiental é um ótimo caminho para agricultura. No qual foi observar que quanto mais irrigarmos a cultura com a água residuária maior será seu desempenho.