Artigo Anais VII ENLIJE

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-0670

À VOLTA DE LIVROS E FOGUEIRAS: UMA ANÁLISE DA NARRATIVA A BICICLETA QUE TINHA BIGODES, DE ONDJAKI

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Publicado em 29 de agosto de 2018

Resumo

A República Popular de Angola foi constituída em novembro de 1975, e proclamada por um líder político preocupado com a nação, sem desconsiderar a ficção, uma vez que tinha por vocação à escrita. Trata-se do primeiro presidente do país, António Agostinho Neto, o qual simultaneamente ocupou a presidência da UEA (União dos Escritores Angolanos), fundada um mês após a declaração de independência. No discurso de posse foram proferidas orientações aos/as escritores/as, tais como: abandonar o eurocentrismo e produzir textos literários motivados pela cultura do país. Isto posto, constata-se o lugar de destaque que ocupou a literatura no período pós-independência em Angola. No que concerne às obras destinadas ao público infantil, inaugura a produção o livro A Caixa, cuja autoria é de Manuel Rui. O referido autor importa a este estudo como pessoa e personagem, tendo em vista que foi homenageado por Ondjaki na narrativa A bicicleta que tinha bigodes. A personificação do objeto, prêmio ao vencedor do concurso literário, idealizado pela Rádio Nacional, denota a presença do fantástico no enredo, haja vista a ocorrência de eventos insólitos no mundo natural. Os diálogos entre ficção e realidade são observados a partir da construção identitária e perfil psicológico das personagens; de forma a verificar como a supracitada obra, da literatura infantojuvenil, colabora com o projeto de colocar as crianças angolanas “diante do espelho”. Constatando, por fim, que na República Popular de Angolar, os escritores desempenham função similar aos griots, seja por perpetuar a memória coletiva, seja por atuar visando a coesão grupal, através de narrativas que transmitam valores fundamentais a vida em comunidade como ética, respeito e solidariedade, conforme verificado no livro de Ondjaki.

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