Nos últimos anos, observamos que foram muitas as transformações no sistema educacional brasileiro. Desde a década de 1990 os governos vêm investindo de forma progressiva em políticas inclusivas de educação que trouxeram avanços importantes, além de uma gama de programas e políticas sociais direcionadas às demandas atendidas por elas.
Neste atual cenário, consolidado com o advento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação Inclusiva, implementada em 2008, o governo vem objetivando de forma contínua assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nos sistemas de ensino do país.
Mas, mesmo com o incentivo do Governo, muitas fronteiras foram estabelecidas com vistas ao atendimento educacional aos estudantes público-alvo da Educação Especial nas instituições de Ensino Superior Brasileiras.
De acordo com Castanho e Freitas (2006), os professores universitários e os demais envolvidos com esta etapa de ensino formal não podem mais se omitir do envolvimento com o novo paradigma da educação, dado que o reconhecimento e a valorização da diversidade humana, na qual se encontram as pessoas com algum tipo de deficiência, são princípios da educação nacional.
No projeto em questão, ainda em andamento, discute-se os aspectos político-legais que se
voltam para o processo de inclusão desses estudantes na Universidade, e como os servidores
técnico-administrativos podem atuar de maneira a afirmar a esses alunos e professores o
direito de isonomia e equidade de oportunidades.