A construção de uma sociedade justa e solidária passa necessariamente pela inclusão de pessoas com deficiência. No Brasil esse assunto vem sendo discutido há muitos anos e diversas leis foram promulgadas nesse tema. Apesar de muitos esforços confluírem para avanço no processo de inclusão de pessoas com deficiência no ambiente escolar, os recursos apropriados para atender a cada necessidade específica ainda não são suficientes, seja por não existirem, ou mesmo pelo pouco conhecimento dos docentes em sua utilização. O presente trabalho traz o relato da experiência de estudantes da Universidade Federal de Pernambuco junto à professores do ensino fundamental de no âmbito do projeto de extensão “UFPE no Meu Quintal”. Ao longo de uma semana no início de 2018 foram realizadas oficinas com professores de Iguaracy/PE e Jabitacá/PE, objetivando discutir a utilização de jogos didáticos adaptados para estudantes surdos. Foram realizadas oficinas nas duas localidades com a participação de 40 professores. Durante as oficinas foi apresentado um jogo simples, produzido com materiais de baixo custo, onde os estudantes surdos ou não tomam contato com a Língua Brasileira de Sinais e aprendem o conteúdo específico de forma lúdica, divertida e inclusiva. Durante a oficina os professores demonstraram bastante interesse na aplicação do material, inclusive em salas sem estudantes surdos. A utilização de jogos e outros recursos lúdicos já é bastante explorada em salas de aula, porém, nesse trabalho apresentamos uma abordagem que além favorecer a inclusão de estudantes surdos, facilita o aprendizado dos sinais básicos de LIBRAS para não surdos.