Artigo Anais III CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

VEZ DO CORPO, VOZ DA CARNE: CORPOS TRANSGÊNEROS E IDENTIDADES EM DISCURSO

Palavra-chaves: CORPO, TRANSGÊNERO, IDENTIDADE, DISCURSO, DISCURSO Pôster (PO) GT-20 INCLUSÃO: GÊNERO E PRÁTICAS CULTURAIS
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      desdobramentos sociopolíticos da não conformidade com as normas de gênero\r\n
      (BUTLER, 2003) fundadas no binarismo masculino e feminino. Nesse sentido, os estudos\r\n
      sobre a transgeneridade também se interessam pelas narrativas de vida e organização\r\n
      social de pessoas e comunidades transgêneras, bem como os meios de produção cultural\r\n
      que representam ou expressam a diversidade de gênero, e, ainda, a medicalização das\r\n
      identidades transgêneras e despatologização das diferenças corporais. Observo que há no\r\n
      escopo dessas pesquisas um direcionamento para mudar as condições de produção do\r\n
      conhecimento sobre o fenômeno transgênero, fortemente circunscritos nos domínios do\r\n
      saber/poder (FOUCAULT, 1997) das ciências médico-biológicas, que ainda concebem a\r\n
      transgeneridade como condição clínica de transtorno de identidade de gênero. Esse\r\n
      trabalho, que é uma pequena amostra da nossa tese de Doutorado, se inscreve na esteira\r\n
      dessa perspectiva despatologizadora (BORBA, 2004), proposta por alguns estudos\r\n
      feministas e pela Teoria Queer, concebendo que os estudos transgêneros podem ser\r\n
      conduzidos a partir de uma ótica multidisciplinar, uma vez que têm objetos complexos,\r\n
      como o corpo, as memórias e as subjetividades de pessoas transgêneras. Dito isso,\r\n
      pretendemos revisar algumas bibliografias defender a ideia de que a identidade de gênero\r\n
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Publicado em 29 de agosto de 2018

Resumo

Objeto crescente de interesse de pesquisas, o estudo da transexualidade tem se ocupado de questões que contemplam a diversidade e a contingência de gênero, sexualidade, identidade, corporalidade, entre outras, sobretudo, demonstrando interesse nos desdobramentos sociopolíticos da não conformidade com as normas de gênero (BUTLER, 2003) fundadas no binarismo masculino e feminino. Nesse sentido, os estudos sobre a transgeneridade também se interessam pelas narrativas de vida e organização social de pessoas e comunidades transgêneras, bem como os meios de produção cultural que representam ou expressam a diversidade de gênero, e, ainda, a medicalização das identidades transgêneras e despatologização das diferenças corporais. Observo que há no escopo dessas pesquisas um direcionamento para mudar as condições de produção do conhecimento sobre o fenômeno transgênero, fortemente circunscritos nos domínios do saber/poder (FOUCAULT, 1997) das ciências médico-biológicas, que ainda concebem a transgeneridade como condição clínica de transtorno de identidade de gênero. Esse trabalho, que é uma pequena amostra da nossa tese de Doutorado, se inscreve na esteira dessa perspectiva despatologizadora (BORBA, 2004), proposta por alguns estudos feministas e pela Teoria Queer, concebendo que os estudos transgêneros podem ser conduzidos a partir de uma ótica multidisciplinar, uma vez que têm objetos complexos, como o corpo, as memórias e as subjetividades de pessoas transgêneras. Dito isso, pretendemos revisar algumas bibliografias defender a ideia de que a identidade de gênero não é um a priori, mas uma construção social, histórica, ideológica que reveste de sentidos o corpo transgênero, ao definir/determinar o que é/como ser homem ou mulher.

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