A pedagogia da pergunta implica em uma educação para liberdade. Tal liberdade emerge como uma importante proposta de aprendizado denominada de cotidianidade do outro. Dessa maneira, a questão da pergunta e do diálogo remete a um próximo elemento, o conflito. Contudo, diálogo e conflito não devem ser entendidos somente como práticas educativas, mas também, práticas sociais. Assim, esse “conflito” não está em oposição ao sentido de integração e pode até parecer ser induzidos por razões egocêntricas, se forem descritos tal qual se apresentam, mas, no entanto, o verdadeiro motivo por trás da maioria dos conflitos é a busca pelo reconhecimento ou pela inclusão na sociedade. Portanto, por meio de uma análise qualitativa e aplicada, essa pesquisa objetiva enfatizar os momentos de “questionamentos” dos alunos de um curso de extensão do IFFluminense, onde pretende-se, por meio das análises dessas conversas, caracterizar a “pergunta” em três estágios distintos, a saber: como elemento do cotidiano, como fomentadora de diálogo e como provocadora de conflito.