alunos especiais numa escola regular, como se esse processo (de integração) representasse a inclusão escolar. O professor deve estar habilitado para atuar no ensino inclusivo e isso inclui ter conhecimentos. Uma escola que promove a inclusão educacional tem como proposito favorecer a aprendizagem considerando toda diversidade e suas particularidades. Sabe-se da importância de se romper com o paradigma de integrar o aluno com deficiência ou com necessidades especiais sobre a legislação, dispor de recursos adaptados, acreditar nas potencialidades dos educandos e estar disposto para lidar com uma diversidade que requer práticas pedagógicas diferenciadas. Diante disso, objetivou-se verificar qual a percepção de professores de uma escola pública sobre o significado e a prática na educação inclusiva. Para isso foi desenvolvido uma pesquisa de campo de natureza descritiva numa escola municipal situada na cidade Soledade-PB. Os sujeitos da pesquisa foram professores e o instrumento utilizado foram os questionários. Constatou-se que 38% dos professores consideram que o respeito às diferenças é de fundamental importância para atuar na inclusão, contudo 33,3% dos educadores expressaram que a formação continuada é indispensável e 53,4% acreditam que a presença de alunos com deficiência interfere na prática pedagógica e que esses alunos teriam melhor desempenho em escolas especializadas. A partir das respostas obtidas através dos questionários, foi possível concluir que as concepções de alguns professores estão na contramão do processo inclusivo. Nesse sentido faz-se necessário políticas publicas eficazes, currículo e metodologias adaptadas para que o sistema educacional possa se adequar e promover uma educação inclusiva de qualidade.