Artigo Anais III CONEPETRO

ANAIS de Evento

ISSN: 2446-8339

UTILIZAÇÃO DA CINZA DA CASCA DO ARROZ NO TRATAMENTO DE EFLUENTES ORIUNDOS DE CAMPOS DE PETRÓLEO

Palavra-chaves: CINZA DA CASCA DO ARROZ, ADSORÇÃO, ADSORVENTE, ÓLEOS E GRAXAS, ÓLEOS E GRAXAS Comunicação Oral (CO) Desenvolvimento Sustentável
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      do petróleo, venha ela da extração ou de outras etapas. Uma das problemáticas com relação a\r\n
      água produzida consiste na dificuldade de degradação de todos os compostos presentes até um\r\n
      nível adequado que permita a reutilização ou descarte dessa água nos padrões previamente\r\n
      estabelecido pelos órgãos ambientais. Essa problemática tem incentivado pesquisadores a\r\n
      direcionar os esforços no sentido de encontrar alternativas capazes de remover de forma\r\n
      eficiente óleos e graxas, um dos principais contaminantes presentes na água produzida, com\r\n
      um custo inferior se comparado às demais tecnologias já usadas para o tratamento da AP. Os\r\n
      processos de adsorção apresentam um grande potencial para a remoção de contaminantes dada\r\n
      a facilidade de operação e a simplicidade no dimensionamento das instalações, além de\r\n
      apresentarem baixos custos de operação e de manutenção se comparados com os métodos de\r\n
      tratamento de água tradicionais. Neste trabalho, a Cinza da Casca do Arroz (CCA) foi\r\n
      utilizada como material adsorvente na remoção de óleos e graxas de uma solução sintética\r\n
      através do processo de adsorção. A CCA foi caracterizada a partir da análise de FRX. A\r\n
      solução sintética de controle foi considerada como o contaminante na concentração de\r\n
      100%. Essa solução foi testada e, assim, sua estabilidade confirmada para a realização das\r\n
      análises. Uma curva de calibração de controle foi preparada a fim de haver um parâmetro\r\n
      confiável para os cálculos do trabalho. Diversas amostras foram preparadas e submetidas\r\n
      a testes de adsorção, que resultaram em uma remoção de contaminantes de até 98%. Com\r\n
      os resultados do teste de adsorção foi realizado um Mapeamento Fatorial que confirmou a\r\n
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Publicado em 16 de fevereiro de 2020

Resumo

O setor petrolífero encontra-se em constante inovação de seus processos tecnológicos, contudo ainda existem alguns problemas preocupantes. Um exemplo disso refere-se à água produzida, que é entendida como toda a água advinda do processo produtivo do petróleo, venha ela da extração ou de outras etapas. Uma das problemáticas com relação a água produzida consiste na dificuldade de degradação de todos os compostos presentes até um nível adequado que permita a reutilização ou descarte dessa água nos padrões previamente estabelecido pelos órgãos ambientais. Essa problemática tem incentivado pesquisadores a direcionar os esforços no sentido de encontrar alternativas capazes de remover de forma eficiente óleos e graxas, um dos principais contaminantes presentes na água produzida, com um custo inferior se comparado às demais tecnologias já usadas para o tratamento da AP. Os processos de adsorção apresentam um grande potencial para a remoção de contaminantes dada a facilidade de operação e a simplicidade no dimensionamento das instalações, além de apresentarem baixos custos de operação e de manutenção se comparados com os métodos de tratamento de água tradicionais. Neste trabalho, a Cinza da Casca do Arroz (CCA) foi utilizada como material adsorvente na remoção de óleos e graxas de uma solução sintética através do processo de adsorção. A CCA foi caracterizada a partir da análise de FRX. A solução sintética de controle foi considerada como o contaminante na concentração de 100%. Essa solução foi testada e, assim, sua estabilidade confirmada para a realização das análises. Uma curva de calibração de controle foi preparada a fim de haver um parâmetro confiável para os cálculos do trabalho. Diversas amostras foram preparadas e submetidas a testes de adsorção, que resultaram em uma remoção de contaminantes de até 98%. Com os resultados do teste de adsorção foi realizado um Mapeamento Fatorial que confirmou a eficiência da CCA como material adsorvente. Deste modo, a CCA se mostra um excelente adsorvente, com elevados percentuais de remoção de óleos e graxas.

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