No Brasil, a matriz elétrica é predominantemente hidráulica. Contudo com as atuais mudanças climáticas que comprometem os recursos hídricos, usinas térmicas são acionadas a fim de atender a demanda elétrica nacional. Embora o processo industrial associado às fontes não renováveis exerça um papel fundamental nas atividades econômicas do país, é também responsável por indicies de poluição ambiental a nível local, regional e global. Nesse sentido, as fontes renováveis vêm ganhando representatividade no potencial gerador elétrico brasileiro. Contudo, substituir a fonte geradora antecedendo medidas de uso eficiente da energia, mantém a configuração de desperdício elétrico. Nas Universidades Federais Brasileiras as despesas em energia elétrica despontam o terceiro maior grupo. Este trabalho tem como objetivo propor alternativas para a redução das despesas energéticas na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia. Para tanto a metodologia utilizada foi dividida em duas partes: 1.Caracterização instituição e do sistema fotovoltaico existente; 2.Aferição das condições de iluminância em 12 salas de aula da unidade. Foi verificado que 92% das salas de aula apresentam condições de iluminância inferior ao previsto em norma (NBR/ISO 8995-1). É possível concluir que a eficiência energética é o pontapé inicial rumo à redução do consumo energético numa construção, devendo preceder a implantação de sistemas de micro e mini geração. Devido ao fato de as construções universitárias estarem em grande quantidade em todo país, a implementação dessas medidas podem contribuir com a redução do consumo energético nacional e diversificação da matriz energética brasileira.