A manga é uma das frutas mais comercializadas e produzidas no Brasil, provavelmente devido ao seu aroma, sabor e aparência. O consumo desta fruta pode ser realizado de maneira in natura ou industrializada na forma de sucos ou polpa, doce, geléia, sorvete, licor, entre outros. Durante a sua industrialização, a fruta gera um grande volume de resíduos que, podem ser aproveitados, como no caso da casca. Diversas pesquisas têm revelado que a casca da manga é um importante subproduto da indústria de transformação de manga, devido aos índices de compostos fenólicos, carotenóides e fibras antioxidantes, os quais podem funcionar como base de incrementos de produtos alimentícios ou para o desenvolvimento de novos produtos. Ante o exposto, o objetivo deste artigo foi avaliar o teor de vitamina C e a acidez em mangas Espada e Rosa em diferentes níveis de maturação. A coleta dos frutos foi realizada na zona rural dos municípios de Areia e Pilõezinhos, no brejo paraibano entre os meses de março e abril de 2018. As amostras selecionadas estavam livres de danos físicos, mecânicos e patológicos e a análise dos parâmetros foi realizada conforme a literatura. De acordo com os resultados, a espécie de Manga Espada apresentou valores maiores que a Manga Rosa nos parâmetros analisados e isso pode ser justificado devido aos desiguais estágios de maturação das frutas, condições de manejo e regiões de cultivo da planta.