O presente documento tem como objetivo abordar e discutir de forma sucinta a importância da eletrônica no desenvolvimento dos processos de soldagem. O trabalho desenvolvido seguiu os preceitos do estudo exploratório, desenvolvido a partir de material já elaborado, constituído de livros e artigos científicos. Dessa forma, constatou-se que fontes convencionais estáticas (transformadores e transformadores-retificadores) dependem de sistemas mecânicos ou elétricos para o controle e ajuste de sua saída. A partir da década de 1960 novos conceitos foram introduzidos no projeto e fabricação de fontes de energia para soldagem. Sendo assim, as primeiras fontes com controle elétrico foram desenvolvidas, permitindo a auto ajustagem dos parâmetros de soldagem por meio da implantação de circuitos integrados. Desde então as fontes podem ser controladas por microcomputadores, os quais permitem que as condições sejam programadas e executadas. Com isso, a automação nos processos permitiu a soldagem de peças automobilísticas, submontagens de peças navais e caldeiraria pesada, soldagem estrutural pesada, incluindo fabricação de perfis e pontes. Através da eletrônica, também foi possível aquisitar um fenômeno físico real, transformando em sinal elétrico proporcional e convertido em formato digital para posterior visualização, armazenamento, processamento e análise. Portanto, a eletrônica trouxe benefícios bastante significativos para as fontes de soldagem, diminuindo o seu tamanho e permitindo uma maior flexibilidade. Além de ser responsável pela aquisição de dados na fonte de soldagem, possibilitando analisar a produtividade do operador durante todo o processo. Dessa forma, foi possível implementar sistemas automatizados que fossem capazes de aumentar a produtividade e reduzir erros humanos.