Apesar de promissor pelo aumento da seletividade, o uso de componentes biólogos como elemento de reconhecimento em plataformas sensoras costuma apresentar dificuldade na medição das reações ocorridas, uma vez que a ordem do sinal gerado é muito pequena. Devido a isso, a associação de filmes poliméricos condutores e nanomateriais à biossensores tem se tornado bastante comum, pois permite aumento do sinal obtido, colaborando com o processo de medição deste. Este trabalho pretende criar um filme polimérico condutor para utilização em biossensores, formado por nanotubos de carbono e polipirrol, de maneira simples que dispense o uso de equipamentos potenciométricos para a formação do filme. A formação do filme foi feita em superfície de eletrodo de carbono vítreo, usando como percussor químico da reação o cloreto férrico, depositado juntamente com os nanotubos de carbono e colocados em atmosfera de monômeros de pirrol para a formação do polímero. Após isso o filme foi caracterizado por voltametria cíclica onde apresentou aumento da corrente mensurada, com variação de cerca de 400µA em relação ao eletrodo limpo. Pôde-se observar que o processo de formação química por fase a vapor do filme de polipirrol sobre a solução de nanotubos de carbono mostrou-se promissora e obteve resultados desejáveis para a aplicação em biossensores.