As cactáceas apresentam extrema importância para a sustentabilidade do bioma Caatinga, como fonte alternativa para a alimentação, especialmente nas épocas de seca prolongada, além de possuírem características de interesse ornamental e medicinal. Contudo, em consequência da exploração intensiva, algumas espécies estão em risco de extinção. O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do meio simplificado e o tipo do agente gelificante na germinação in vitro de espécies de cactáceas. Para tanto, as sementes foram desinfetadas e inoculadas in vitro em quatro tratamentos (1 – ½ CK+AG; 2 – ½ CK+AM; 3 - CK+AG; 4 – CK+AM), foram mantidos em sala de crescimento por 30 dias a uma temperatura de 25 ± 2°C e fotoperíodo de 16h de luz. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, num esquema fatorial 2x2 (dois meios de cultivo e 2 agentes gelificantes). Foram submetidos à análise de variância e comparados pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foi avaliado o percentual de contaminação e germinação. A assepsia com hipoclorito de sódio mostrou-se eficiente para as duas espécies estudadas. Os meios simplificados CK+AG se mostraram mais eficientes para o mandacaru e facheiro na germinação. Entretanto, os meios utilizando o amido de milho pode ser utilizado como uma ótima alternativa na germinação in vitro das espécies estudadas por reduzir os custos do meio de cultura e apresentar um percentual de germinação satisfatório.