O estudo objetivou identificar evidências sobre a eficácia da utilização da Escala de Braden na prevenção de Lesões por Pressão em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva. A pesquisa constitui-se se uma revisão integrativa da literatura, na qual foi realizada uma análise de artigos científicos indexados no acervo das bibliotecas virtuais LILACS, PubMed, SciELO, MEDLINE, BDENF e Google Scholar. A partir dos critérios de inclusão pré-estabelecidos, a amostra final composta por 5 (cinco) artigos. Com base na análise dos artigos observou-se que os pacientes que se encontram em internação na Unidade Terapia Intensiva (UTI) estão mais suscetíveis ao risco de desenvolver lesões por pressão. Este fato está diretamente relacionado com o quadro clínico do paciente, de acordo com a sua criticidade, com a limitação física devido ao uso de sedativos, procedimentos invasivos, além da falta de oxigenação e perfusão tissular prejudicada. Constatou-se também que, é imprescindível que a avaliação de risco para lesão por pressão seja realizada na admissão do paciente, no período transoperatório e durante toda a internação na UTI. Na UTI os pacientes têm 3,8 vezes mais chances de desenvolver lesões por pressão, comparados àqueles pacientes que não se encontram em cuidados intensivos. Portanto, através da utilização da Escala de Braden pela equipe de profissionais que atuam na UTI, é possível minimizar os riscos para o surgimento de lesões por pressão, diminuindo os agravos ao paciente crítico, como forma de evitar prolongar o período de internação do paciente devido às complicações decorrentes das lesões.