O ato cirúrgico naturalmente desperta reações no paciente, seja do ponto de vista metabólico, psicológico ou social, as intervenções cirúrgicas são invasivas ao corpo e a psique do indivíduo. Estar internado em uma instituição hospitalar para ser submetido a um procedimento cirúrgico gera no paciente uma série de pensamentos e sentimentos relacionados ao medo da morte, angústia, culpa, abandono, ansiedade, receio de complicações e de invalidez pós-operatória. A psicoprofilaxia pré e pós-cirúrgica é uma ferramenta importante, auxilia na identificação de traumas derivados de intervenções cirúrgicas, atuando na prevenção e na diminuição dos efeitos estressores da situação. Tendo este artigo como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a influência da psicoprofilaxia como estratégia a ser utilizada no paciente submetido a intervenção cirúrgica. Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases BVS, PUBMED e SCIELO, levantando dados relativos ao título com abordagem quantitativa e qualitativa. Foram gerados inicialmente dezesseis artigos, dos quais sete foram incluídos na análise. Observou-se, ao final, que a psicoprofilaxia antes e depois do procedimento cirúrgico mostra-se como necessária e eficaz para facilitar a adaptação funcional do paciente e, consequentemente, pode impulsionar o menor tempo de recuperação, mediante o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento.