Introdução: A osteoporose é caracterizada como sendo um distúrbio de caráter osteometabólico, provocado pelo desequilíbrio orgânico e inorgânico, onde atinge a formação e a reabsorção dos ossos, dificultando assim sua nova formação. Muitas estratégias de intervenção são utilizadas, tanto para prevenir como para reduzir a velocidade do avanço, destacando-se o exercício físico, sendo mais recomendado os exercícios que oferecem cargas mecânicas altas. Objetivo: A presente revisão tem como objetivo avaliar o impacto da intensidade do exercício físico na densidade mineral óssea. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados Cochrane Library, Scielo e Lilacs, com artigos publicados até o ano de 2018, utilizando as combinações de descritores: exercício e densidade mineral óssea, exercício e osteoporose, nos idiomas português e inglês. Resultados: Foram encontrados 480 artigos, onde foram selecionados 5 artigos que atendeu os critérios de inclusão. Nos estudos selecionados, foram aplicadas intensidades tanto leves como moderada, e dois estudos aplicaram intensidades consideradas altas (60-80% de 1RM), porém, nenhum demonstrou diferenças significativas na DMO. Discussões: Um dos principais motivos para as intensidades não terem promovidos efeitos positivos, é que para ocorrer uma estimulação óssea, os exercícios precisam apresentar alta intensidade e curta duração do estímulo. Conclusões: Concluímos que exercícios físicos quando aplicados em intensidades leves e moderadas não produzem efeitos positivos e significativos sobre a DMO, e que mesmo os de alta intensidade (≥ 80% de 1RM) se forem aplicados em períodos curtos (≤ 9 meses) também não demonstraram efeitos positivos.