O Transtorno do Espectro Autista (TEA) abarca diferentes síndromes marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais, que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo. Recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve situações e apresentações muito distintas umas das outras, numa gradação que vai da mais leve à mais grave. Com as alterações que ocorreram nos critérios diagnósticos e o auxílio dos pais, ou cuidadores, e profissionais, torna-se mais fácil observar os sinais clínicos desenvolvidos pela criança. Assim, este trabalho visa reunir os critérios diagnósticos, tratamento e sinais clínicos e mostrar a importância dessas informações para que os genitores possam reconhecer o transtorno precocemente. Portanto, buscas foram realizadas por trabalhos acadêmicos que mostrassem os principais sinais relacionados ao TEA, principalmente aqueles primeiros observados pelos familiares, juntamente com os possíveis tratamentos. O diagnóstico do TEA é baseado na versão mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, porém, ainda é algo muito complexo de se fazer, principalmente pelo transtorno se assemelhar a outros, como Esquizofrenia. Ainda não existe cura para o TEA, mas os pacientes podem contar com diversos tipos de terapia, como comportamental e farmacoterapia. Para que o tratamento seja eficaz, é preciso que se inicie de forma precoce. Isso auxiliará no aumento da qualidade de vida do indivíduo que possui o transtorno. Para isso, então, é importante que haja essa percepção dos sinais clínicos pelos pais ou cuidadores.