O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da interação com a realidade virtual dentro do tratamento fisioterapêutico em crianças com atraso no desenvolvimento neuromotor. Para tanto, considerando o os últimos cinco anos, foram levantados artigos publicados nas bases de dados Bireme, Lilacs, Scielo e Medline, através dos descritores “Terapia de Exposição à realidade Virtual”, “criança” e “reabilitação”. Nove artigos foram incluídos na revisão, variando entre estudos de caso, ensaios clínicos randomizados e não-randomizados. Os dados foram organizados em duas tabelas, destacando-se as características do estudo e os principais resultados encontrados. Diante dos artigos levantados, um total de 127 crianças de idades entre 4 e 11 anos, participaram dos estudos. Os efeitos da terapia com exposição à realidade virtual foram investigados em patologias como paralisia cerebral do tipo espástica e atáxica, síndrome de down e transtornos de desenvolvimento da coordenação. Os dados expostos nesse estudo confirmam os benefícios e aplicabilidade da realidade virtual no tratamento de crianças com desordens do desenvolvimento motor, contudo os ganhos variaram em função do tipo de patologia a ser tratada e das características do protocolo de atendimento.