Introdução. As plantas medicinais foram uma alternativa de prevenção e cura para diversos
povos da antiguidade, estas práticas se estenderam até os dias atuais, cientes que é uma forma
invasiva de tratamento que há escassez de relatos sobre efeitos colaterais quando ingeridos e,
ainda, com menor custo benefício. Diversas plantas atuam na terapêutica de doenças
digestivas e a Baccharis genistelloides, mais conhecida popularmente como carqueja amarga,
é uma delas. Objetivo. O presente estudo tem por finalidade avaliar a qualidade da carqueja
comercializada em ervanários e feiras livres. Metodologia. Foram analisadas três amostras de
Baccharis genistelloides (carqueja) comercializadas em ervanários e feiras livres localizadas
em diferentes bairros do município de Campina Grande-PB. Com estas amostras foram
realizadas testes de controle da qualidade como: material estranho, pH, umidade, cinzas totais
e cinzas insolúveis em ácido. Resultados e discussão. O presente estudo avaliou uma planta
medicinal que vem sendo usada há décadas para distúrbios gastrintestinais. Na literatura são
escassos estudos recentes sobre o seu controle de qualidade. Observou-se que nenhuma
amostra continha rótulo com informações sobre a planta e que as amostras da feira livre 2 e
ervanário estavam fora do padrão para o teste de material estranho. Conclusão. Alguns
parâmetros sobre o controle de qualidade aqui estudado não foram concordantes com os
padrões preconizados pela Farmacopeia Brasileira (2010). Assim, os resultados obtidos
servem para realçar a necessidade de fiscalização com relação a forma de colheita,
acondicionamento, embalagem e rotulagem das plantas medicinais, uma vez que, estas são
utilizadas pela população com fins terapêuticos e medicinais.