A pesquisa objetivou analisar a qualidade das prescrições em pediatria com ênfase nos erros de prescrição. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal com delineamento retrospectivo. Foi realizado na Clínica Pediátrica de um hospital de ensino. As variáveis em estudo seguiram o que preconiza o Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos do Ministério da Saúde. Os dados foram armazenados, organizados e tratados estatisticamente com auxílio do programa SPSS versão 20. Foram analisadas 898 prescrições, contendo um total de 3858 itens, e estavam ausentes nas prescrições as seguintes variáveis analisadas: nome completo do usuário 2,7%, número do prontuário 61,5%, ala 1,2%, leito 80,5%, enfermaria 15,9%. A forma farmacêutica esteve ausente em 26,1%, a concentração do fármaco não foi especificada em 20,3% e o tempo de tratamento não foi evidenciado em 85,2% das prescrições avaliadas. O volume e o tipo do diluente não foram descritos em 12,8% e 7,4% respectivamente, assim como não foram especificadas nas prescrições em estudo a velocidade e o tempo de infusão em 96,6% e 79,3% respectivamente. A pesquisa realizada revela A pesquisa realizada revela que as prescrições do hospital necessitam ser reavaliadas em vários aspectos, principalmente os medicamentos. Visando a redução dos erros de medicação e a promoção do uso racional de medicamentos.