Com o passar dos anos a população aumentou e cresceu também o acesso a diferentes tipos de medicamentos. As mais variadas formulações estão presentes nas residências com o hábito da farmácia caseira e até da automedicação. O descarte incorreto de medicamentos faz com que substâncias não biodegradáveis alcancem e contamine o ambiente. Muitas dessas substâncias presentes em medicamentos não são retiradas nos processos de tratamento convencional de água. Objetiva-se com esse trabalho verificar a forma mais usual de descarte de medicamentos escolhida pela população de diferentes regiões do país. Para tanto, foi aplicado um questionário on-line através da plataforma Google Forms© que ficou disponível de 15 a 25 de agosto de 2017. Foram respondidos 224 questionários e maior parte dos entrevistados encontram-se na faixa etária de 15 a 25 anos, residentes na região nordeste, com ensino superior incompleto. Os tipos de medicamentos mais citados na entrevista foram analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, cuja maior forma de apresentação foi em comprimidos. Mais de 87% dos indivíduos relataram descartar os medicamentos no lixo comum ou no esgotamento sanitário, o que demonstra a inadequação com o descarte de medicamentos. Mais da metade dos entrevistados afirmou desconhecer os problemas ambientais causados pelo descarte incorreto de tais substâncias no ambiente. O esclarecimento da população acerca dos perigos do descarte incorreto de medicamentos deve ser urgente para que se possa observar significativa melhora dos níveis de poluentes ambientais, pois o descarte correto é uma prática que diminui os danos causados ajudando a preservar os recursos naturais existentes