Objetivo: Analisar a percepção e a prática da equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva relacionada às condutas preventivas para lesão por pressão. Método: Pesquisa exploratória com abordagem quantitativa, realizada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital de ensino, em João Pessoa, Paraíba. Realizado com nove enfermeiros e 21 técnicos de enfermagem, que responderam a um questionário com questões para caracterização sociodemográfica dos profissionais e dados pertinentes à percepção e prática dos profissionais na prevenção da lesão por pressão. Resultados: Observou-se que a maioria dos participantes era do sexo feminino (70%), média de idades de 37,7 anos, tempo médio de formação profissional de 12,4 anos. Percebeu-se que 46,6% dos profissionais não realizaram curso ou treinamento sobre o tema lesão por pressão. Em relação ao entendimento sobre os mecanismos de formação da lesão, a maioria dos enfermeiros revelou conhecimento regular (44,4%) e bom (33,3%) e os técnicos informaram conhecimento bom (57,1%), seguido de regular (28,6%). Todos (100,0%) atribuem importância à prevenção da lesão por pressão, 86,7% consideraram que existe avaliação do risco para desenvolvimento da lesão no serviço, das ações preventivas citadas pelos profissionais, destacam-se “realização de mudança de decúbito” (96,7%) e “hidratação da pele” (50%). Conclusões: O estudo sugere que o conhecimento destes profissionais surge eminentemente da prática diária assistencial, alertando para a necessidade em se investir em educação permanente, no sentido de resgatar alguns conhecimentos, bem como se atualizar dentro dessa temática.