No cenário epidemiológico da emergência do HIV/Aids (1980), as práticas sanitárias voltavam-se em destinar os sujeitos HIV+ a uma quarentena social, privando-os de suas relações sociais e afetivas, concorrendo paralelamente com o preconceito e a discriminação propagadas a partir das representações sociais (concebidos como grupos de risco). Nessa perspectiva, buscou-se neste trabalho investigar as atitudes dos profissionais de saúde diante ao HIV/Aids nos últimos 10 anos (2007 a setembro de 2017), utilizando como ferramenta metodológica a revisão sistemática da literatura. O estudo final foi composto por 3 artigos, escritos em português (dois) e espanhol (um), todos de ancoragem quantitativa, pesquisados nas bases Scielo, Lilacs, Pepsic e Indexpsi. Foi realizada análise categorial temática para discutir os dados. As categorias foram estabelecidas a partir da ancoragem teórica relacionada às atitudes enquanto um fenômeno, sendo elas: cognição, afeto e comportamento. Os resultados apontaram que as principais atitudes se voltaram para o campo afetivo dos profissionais, prosseguidas da pré-disposição comportamental diante do tema.