A Educação Permanente em Saúde (EPS) surgiu como uma estratégia para a transformação das práticas em saúde de acordo com as necessidades demandadas e para que o profissional adquira mais segurança em si. O período da implantação da Educação Permanente no Brasil se deu quando o país estava passando por uma revolução no modelo de saúde e a posterior criação do SUS. Com isso, a EPS caminha ao lado do SUS desde seu início. Na Atenção Primária à Saúde, cujo objeto de trabalho é o indivíduo, família e coletividade, essa estratégia se faz fundamental, pois o campo de trabalho é de transformações constante e requer mudanças na atenção à saúde. Esse trabalho tem como objetivo explanar as informações disponíveis na literatura acerca da Educação Permanente no âmbito da Atenção Primária à Saúde e tem como metodologia a revisão integrativa. Os estudos selecionados para essa revisão foram identificados a partir da busca em bases de dados (SciELO e LILACS) por meio dos descritores “Educação Continuada”, “Atenção Primária à Saúde” e “Educação em Saúde”. No cruzamento dos descritores foram identificadas 42 publicações científicas no SciELO, 159 na LILACS. 12 foram incluídas neste estudo. Os Resultados evidenciam que existe uma certa fragilidade na implementação da EPS na APS devido a não credibilidade por parte dos profissionais, o desconhecimento da EPS e a falta de apoio da gestão. Salienta-se a necessidade da introdução teórico-prática da temática nos cursos graduação. Concluímos que os gestores e profissionais devem adotar um novo olhar sobre a EPS.