O albúmen líquido do coco anão verde é uma matéria prima importante para a economia do Nordeste brasileiro. Logo, objetivou-se determinar a qualidade pós-colheita do albúmen líquido do coco anão verde produzido com cobertura morta da própria palha do coqueiro sob diferentes turnos de rega. O coqueiro anão verde possui 7 (sete) anos de plantio, em espaçamento de 7 m entre linhas e 7 m entre plantas, foram utilizados 25 cocos provenientes de plantas com cobertura morta, que foram divididas em 5 blocos, onde, cada bloco teve 5 cocos, com cinco turnos de rega (TR1: irrigação diária; TR2: irrigação a cada 2 dias; TR3: irrigação a cada 3 dias; TR4: irrigação a cada 4 dias; e, TR5: irrigação a cada 5 dias). O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado (DIC), onde, empregou-se um esquema fatorial 1 x 5 (fator 1: tratamento com cobertura morta e fator 2: turnos de rega (TR1, TR2, TR3, TR4, TR5). Não houve diferença (p ≥ 0,05) significativa nos sólidos solúveis e pH do albúmen líquido nos diferentes turnos de rega com cobertura morta. Quanto ao teor de acidez titulável os turnos de rega TR1, TR2 e TR4 diferiram dos turnos TR3 e TR5. O uso de cobertura morta aliado aos turnos de rega não interferiram significativamente nas características estudadas, concluindo assim, que qualquer um turno de rega aliado a cobertura morta está apto para ser utilizado como solução para o déficit hídrico do Nordeste brasileiro.