A educação básica vem sendo fundamentada na preparação para o exercício da cidadania, cabendo à escola formar os cidadãos em conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, formas de pensar e atuar na sociedade por meio de uma aprendizagem que seja significativa. Mas, na realidade, isto na prática vem acontecendo. Na realidade, apesar de propostas renovadoras em relação aos conteúdos e métodos para o ensino da disciplina de ciências para que estes objetivos sejam alcançados, ainda estamos distantes de atingirmos o cidadão preparado para exercer seu papel e também termos uma aprendizagem significativa. Não podemos generalizar, pois sabemos que pontualmente, temos resultados, mas é pouco ao compararmos com o número de pessoas que saem das escolas com esse perfil. Mudar este aspecto, portando, não é algo que se possa fazer unicamente a partir de novas teorias, ainda que exija, sim, uma nova caracterização do ensino de Ciências Naturais na formação de novos pesquisadores. Para discutirmos o que está acontecendo hoje na sala de aula e quais as propostas e orientações que estão em evidências, o presente artigo visa relatar algumas situações recorrentes em sala de aula questões corriqueiras que estão sendo vivenciadas em relação ao ensino de Ciências Naturais na escola. Quando começamos a refletir, percebemos que a aprendizagem depende de como o ensino é realizado e o desafio de conduzir o aluno na construção do seu próprio conhecimento.