SANTOS, Wilka Barbosa Dos. . Anais V CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/34947>. Acesso em: 15/11/2024 09:01
O trabalho propõe realizar uma reflexão a respeito da influência do envelhecimento ativo na vida das idosas que participam de grupos de convivência e lazer, o intuito é compreender como ocorre a incorporação de novas formas de biopoder nessa fase da vida. O Brasil, durante anos, foi apresentado como um país jovem, contudo, as estatísticas demonstram uma queda significativa da taxa de fecundidade, contribuindo para o envelhecimento da população. Ao mesmo tempo em que essa população fica mais idosa, há a feminização da velhice, a qual está acompanhada de um novo perfil. A partir dessas mudanças sociais, podemos contar com um número crescente de programas voltados para todos os idosos, embora na prática o público seja mais feminino. Desta forma, falar de envelhecimento hoje é também falar de qualidade de vida. No entanto, devemos nos questionar até que ponto não está havendo mais uma homogeneização da velhice, limitando a forma de vivenciar a velhice apenas de forma ativa, isto é, constrangendo o público idoso que não se encaixa nessa demanda. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de doutorado, a qual pretende pesquisar dois contextos diferentes: um seria o centro do idoso (uma Instituição tutelada pelo Estado da Paraíba) e o outro um programa de lazer que vem sendo apropriado pelos idosos. A proposta é demonstrar a pluralidade de experiências, controles, disciplinas, etc. Portanto, os primeiros levantamentos bibliográficos têm demonstrado que ser velho é ter uma vida ativa em diferentes setores, mas, não podemos dizer que a famigerada “conspiração do silêncio” acabou.