O envelhecimento é um fenômeno natural ao ser humano podendo ocorrer de maneira saudável ou permeado por patologias. Tratando-se da senilidade o Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode fazer parte do quadro de doenças que acomete pessoas na terceira idade. O AVC pode ser definido como uma interrupção do fluxo vascular cerebral de origem isquêmica ou hemorrágica e pode causar diversas sequelas de acordo com a artéria de suprimento cerebral afetada. A fim de maximizar os efeitos da reabilitação, alguns recursos relevantes tem sido apontados, como a realidade virtual (RV). O objetivo foi avaliar o efeito de um protocolo de RV associado a práticas convencionais para favorecer a simetria corporal de pacientes idosos com sequelas de AVC. Esta trata-se de um recorte de uma pesquisa quantitativa, do tipo ensaio clínico, de temporalidade longitudinal e prospectiva exploratória, realizada entre os meses de maio a novembro de 2016. Foram selecionados por conveniência nove voluntários diagnosticados com AVC, tanto isquêmico quanto hemorrágico, entre 2 a 10 anos de acometimento, de ambos os sexos (média de idade dos homens 63,16±10,60 e mulheres 71±4,58 anos). A variável da pesquisa foi a simetria corporal analisada através das imagens termográficas. No que refere-se a simetria corporal, algumas regiões corporais de interesse apresentaram redução da temperatura corporal, indicando resfriamento do sistema tegumentar após ativação. Entretanto, mais estudos são necessários. A RV é uma ferramenta que pode ser incluída como recurso terapêutico nos programas de reabilitação por se adaptar facilmente a singularidade dos pacientes e possibilitar maior envolvimento na terapia.