Introdução: O Acidente Vascular Cerebral é considerado atualmente o maior causador de incapacidade crônica e está entre as principais causas de morte no mundo. .Estima-se que o índice de mortalidade esteja por volta de 10% nos 30 primeiros dias após o evento e possa atingir 40% no primeiro ano. Os sobreviventes de AVC frequentemente apresentam várias comorbidades e prejuízos funcionais que pioram o seu estilo de vida e predispõem ao sedentarismo. Os sinais clínicos estão diretamente relacionados à localização, extensão da lesão e presença ou não de irrigação colateral, de maneira que a população de indivíduos pós-AVC é extremamente heterogênea em relação à sua capacidade funcional Objetivo: realizar a análise descritiva do perfil funcional e clínico de indivíduos acometidos por um AVC. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo quantitativo com abordagem transversal, realizado com indivíduos que sofrem um acidente vascular cerebral, a coleta foi realizada entre o período de 20 a 26 de setembro de 2017. Os dados pessoais, clínicos e funcionais foram obtidos através de uma entrevista por meio de um questionário desenvolvido pelos pesquisadores. Resultados: quatro indivíduos foram inclusos, destes 50% do sexo feminino e 50% do sexo masculino, todos maiores do que 50 anos de idade, 75% possuíam histórico familiar de AVC e 75% eram dependentes de terceiros para realizar atividades da vida diária. Conclusões: muitos sobreviventes apresentam consequências crônicas que são, usualmente, complexas e heterogêneas, podendo resultar problemas em vários domínios da funcionalidade. As campanhas para estimular a população a controlar melhor os fatores de risco da doença deveriam ser realizadas, além de um acompanhamento da equipe interdisciplinar junto a esses doentes.