A alteração na capacidade do equilíbrio é um dos fatores mais relevantes para a ocorrência de quedas, pois está envolvido diretamente na maioria das atividades da vida diária realizadas. Vários testes avaliam a funcionalidade de idosos, dentre eles destaca-se o “Timed up and go” que vem sendo bastante utilizado e apresenta elevada confiabilidade, podendo ser aplicado em diferentes ambientes de forma prática e de baixo custo. O objetivo do estudo foi comparar a ocorrência de quedas de idosos residentes em uma comunidade do nordeste brasileiro com o desempenho no teste Timed up and go. Trata-se estudo descritivo com abordagem quantitativa realizada com 213 idosos residentes numa comunidade. Os dados coletados foram referentes às características sociodemográficas e econômicas, relato de quedas nos últimos 2 anos e a aplicação do Timed up and go. Para comparar o desempenho no TUG com as variáveis estudadas foi aplicado o teste qui-quadrado de Pearson e os valores de p ≤ 0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Constatou-se que a 156 (70,4%) dos idosos eram do sexo feminino com uma média de idade de aproximadamente 72,81 anos e renda mensal média de 2 salários mínimos. A maioria dos idosos foram classificados como livres e independentes e independentes. Observou-se nesse estudo e comprovou-se com a literatura que o Timed up and go é ineficaz na predição de risco de quedas isoladamente, devendo-se associa-lo a outros métodos de triagem.