Introdução: A manutenção do envelhecimento ativo se dá através da manutenção da autonomia e independência do idoso. A independência do idoso pode ser definida como a habilidade de executar funções relacionadas à vida diária, isto é, a capacidade de viver independentemente na comunidade com alguma ou nenhuma ajuda de outros. Objetivos: Caracterizar a comunicação para necessidades básicas entre idosos dependentes em um território coberto pelo Programa de Saúde da Família no município do Recife-PE. Metodologia: Tratou-se de um estudo observacional, transversal e descritivo, com 129 idosos com idade acima de 60 anos, residente no território coberto pela Unidade de Saúde da família, os dados foram analisados através da estatística descritiva: distribuição de frequências absolutas e relativa, medidas de tendência central, de dispersão e de posição e ordenamento. Sendo expresso em formato tabular e gráficos. Resultados: Dentre os idosos residentes na área coberta pela equipe, 36% para AIVD. Na análise por faixa etária, para a escala, a população idosa dependente apresentou-se predominantemente entre 60 e 69 anos e do sexo feminino. Na análise da variável estado civil, destaca-se o maior percentual de viúvos dependentes 36% para AIVD. Nos resultados da variável raça/cor, mais de 60% dos idosos se auto declararam pardos. Na análise para a dependência para AIVD, 47% dos idosos dependentes realizam ações de comunicação para necessidades básicas com ajuda ou não realizam, representando dependência para a comunicação nessas tarefas. Conclusão: A maioria dos idosos dependentes para AIVD apresentam efetividade na função de comunicação para necessidades básicas, apesar da dependência. Dentre as tarefas de comunicação para necessidades básicas a reação para situação de emergência destacou-se como a tarefa de maior dificuldade entre os idosos dependentes, principalmente entre os idosos dependentes para AIVD.