Sabendo-se que a capacidade funcional e o avançar da idade são inversamente proporcionais, quanto maior a idade, menor a funcionalidade, torna-se evidente a importância de estudos que visem manter ou melhorar esse aspecto, visto que o objetivo dos idosos é envelhecer de forma ativa, apresentando o máximo de independência possível. Objetivo: comparar a funcionalidade de idosos participantes de intervenções multidimensionais com os não participantes. Metodologia: estudo comparativo, transversal, de abordagem quantitativa, composto de 118 idosos, todos cadastrados na Estratégia Saúde da família (ESF) dos municípios de Natal e Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil, sendo 60 participantes das intervenções e 58 não participantes, realizado entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017. Resultados: Evidenciou-se uma maior dependência por parte dos idosos não participantes das intervenções, principalmente quando diz respeito a execução das Atividades Instrumentais de Vida Diária, pois essas são atividades sempre mais complexas e requerem maior esforço para serem executadas, diferente das Atividades Básicas de Vida Diária que facilmente podem ser realizadas e demoram mais a serem esquecidas pelos idosos. Conclusões: Constatou-se que a maioria dos idosos eram independentes para Atividades Básicas de Vida Diária, porém para as Atividades Instrumentais de Vida Diária esse número diminuiu e mais idosos apresentaram algum tipo de dependência, tendo o grupo de não participantes de intervenção maior número de dependentes.