O Brasil é um país que envelhece a passos largos. As alterações na dinâmica populacional são claras, inequívocas e irreversíveis. Desde os anos 1940, é entre a população idosa que temos observado as taxas mais altas de crescimento populacional. Objetivou-se avaliar as características sociodemográficas e a capacidade funcional em idosos atendidos no ambulatório de um hospital universitário no município de João Pessoa-PB. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa. A população investigada constituiu-se de 80 idosos atendidos por demanda espontânea no Ambulatório de um Hospital Universitário. A coleta dos dados foi realizada, por meio de entrevistas utilizando-se um instrumento contendo dados sociodemográficos e o Índice de Barthel, para avaliar a capacidade funcional. Os dados foram armazenados, inicialmente, em planilha do Microsoft Office Excel e, posteriormente, foram transferidos para Statistical Package for Social Science (SPSS) para a realização das análises descritivas. Evidenciou-se que os idosos são, em sua maioria, do sexo feminino, com faixa etária predominante entre 60 a 69 anos, casados, raça branca, católicos, residem com familiares, ensino fundamental incompleto, renda de até um salário mínimo e aposentados. Quanto à funcionalidade, a prevalência foi de incapacidade leve, e a categoria que mais teve dependência foi “subir escadas”. A equipe de enfermagem deve identificar e avaliar as incapacidades funcionais que afetam o idoso, para poder minimizar as perdas e limitações, facilitar diagnósticos e auxiliar na prevenção, tratamento e recuperação, proporcionando assim, um maior conforto ao mesmo.