Visto a crescente longevidade e as mudanças biopsicossociais associadas ao idoso, evidencia-se a importância dos cuidados a esses indivíduos. Principalmente a questão nutricional, que se adequada, é um dos fatores que favorecem o envelhecimento de forma saudável e influenciam diretamente a qualidade e expectativa de vida. Objetivo: comparar os aspectos nutricionais dos grupos intervenção e controle, antes e após a realização de intervenções multidimensionais. Metodologia: estudo comparativo, longitudinal, de abordagem quantitativa, composto por 118 idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) dos municípios de Natal e Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil, sendo 60 no grupo intervenção e 58 do grupo controle, realizado entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2017. Resultados: evidenciou-se a predominância de idosos do sexo feminino, aposentados e de idade mais jovem. Quanto à escolaridade e ao estado civil houve equilíbrio entre as categorias. A maioria declarou residir com seus companheiros, e outros com seus filhos ou netos. Foi observado que tanto a triagem quanto a avaliação final do MNA resultou na maioria dos idosos com estado nutricional normal no primeiro momento, enquanto no segundo houve uma redução nesse número, o que acarretou um discreto aumento de pessoas no risco de desnutrição e desnutrição, em que essa diferença foi maior no GC. Em relação ao Índice de Massa Corporal (IMC), os casos de sobrepeso foram prevalentes, em especial ao GI. Conclusões: portanto, conclui-se que em ambos os grupos puderam ser observadas alterações nutricionais. No entanto, tais alterações foram mais evidentes no grupo controle.