O envelhecimento populacional tem se acentuado nas últimas décadas, sobretudo em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Consequentemente, a incidência de doenças crônicas não transmissíveis também em apresentado um aumento considerável. Dentre as intervenções não medicamentosas, a prática regular de exercícios físicos tem se destacado por afetar positivamente diferentes aspectos relativos a fisiopatologia dessas doenças, a capacidade funcional, autonomia e a qualidade de vida da população idosa. No presente estudo, buscou-se investigar a relação entre parâmetros antropométricos, perfil lipídico e glicêmico de idosas hipertensas e fisicamente ativas. Para tanto, foram avaliadas 60 idosas, com idades entre 60 e 70 anos, fisicamente ativas, que participavam regularmente de programas de exercícios físicos na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). A análise dos resultados evidenciou uma correlação estatisticamente significativa (p < 0,05) entre percentual de gordura, percentual de massa magra e níveis de triglicérides. A glicemia, o colesterol total, LDL-colesterol e HDL-colesterol não apresentaram nenhuma correlação estatisticamente significante (p > 0,05) com as variáveis antropométricas analisadas ou com a glicemia. Concluiu-se que a idade e as variáveis antropométricas analisadas não apresentaram associações consistentes com o perfil lipídico e a glicemia em idosas hipertensas fisicamente ativas.