Para uma acadêmica se tornar uma boa profissional, necessita não somente do conhecimento teórico, mas de uma boa iniciação ao exercício da prática. Com o objetivo de demonstrar essa importância na formação das futuras enfermeiras é que será relatada uma experiência sobre uma paciente idosa, vivenciada enquanto estagiárias da Faculdade Estácio de Alagoas, em um hospital de Rio Largo – AL, que sofria de ferimentos causados pela Erisipela. Nesse sentido, atuou-se sob a orientação da preceptora, durante o 2° semestre de 2017, onde observou-se que a paciente se queixava de dores em razão dos ferimentos ocasionados pela erisipela. A metodologia usada foi o prontuário da paciente H.P.C. de 68 anos. O resultado dessa intervenção foi muito positivo, pois se pôde perceber a importância do escutar e entender a paciente com suas angústias e assim trazer alívio às suas inquietações, além de passar tranquilidade para que a mesma sentisse segura e confiante em seu tratamento. Nesse processo de acompanhamento diário da paciente idosa, é que se percebe a importância da assistência dada pela equipe de enfermagem no tratamento das úlceras, bem com todos os cuidados com o acolhimento e realização de curativos na enferma, na tentativa de uma abordagem humanizada, o que torna relevante o despertar da equipe de enfermagem quanto a fundamental importância de seu papel no momento da efetivação do acolhimento e humanização, tendo em vista que cabe a mesma o cuidado integral do paciente. Essa compreensão pode oferecer subsídios para a reflexão sobre a humanização da prática em saúde/enfermagem e como resultado desse trabalho, observou-se uma significativa melhora no quadro clínico da idosa em relação ao período em que não houve acompanhamento pelas estagiárias, bem como em sua autoestima e relacionamento com os familiares, os quais puderam comprovar de forma positiva a evolução do tratamento.