Na região nordeste do Brasil destaca-se a vegetação da caatinga, a qual é formada por ecossistemas vulneráveis a desertificação devido às características de clima e solo. Atualmente pode-se observar que a degradação da vegetação nessas áreas vem crescendo em decorrência de fatores naturais e também em decorrência da má utilização da área pelo homem na execução de suas praticas rurais. Constatou-se, na região do Seridó, grande variação da biomassa arbórea-arbustiva, são relacionadas às condições topográficas e ao uso da terra. Sucessivos cortes para uso de lenha, ou supressão para uso agrícola, ou pastoreio, e posteriormente a regeneração após abandono, resultaram na quebra do equilíbrio entre espécies tardias, intermediárias e pioneiras, na exposição do solo e perda do banco de sementes. Com o desenvolvimento do sensoriamento remoto a partir das técnicas de obtenção de imagens aerofotográficas, até os dias atuais, com o uso de sensores eletromagnéticos instalados em satélites, aumentou consideravelmente as possibilidades de obtenção de imagens à longa distância, permitindo inclusive, em tempo real, a observação da superfície da terra, podendo analisar estes acontecimentos a distancia. O uso do geoprocessamento no estudo da degradação ambiental, bem como no dos riscos a desastre resultante da interação ambiente semiárido X sociedade, permite uma maior dinâmica do processo de geração de informações, possibilitando maior produtividade, atualizações em tempo real e versatilidade no manuseio dos dados obtidos. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento da vegetação de caatinga, através da aplicação do NDVI gerado por meio de imagens do satélite LANDSAT 5 TM e LANDSAT 8 OLI.