O feijão-caupi (Vigna unguiculata L., Walp) É amplamente cultivado pelos pequenos produtores na região Nordeste, e constitui um dos principais componentes da dieta alimentar, especialmente na zona rural (Embrapa Meio Norte, 2003). É uma cultura de grande relevância socioeconômica, notadamente em razão da grande quantidade de mão de obra demandada no seu cultivo (Salgado et al., 2012), gerando diversos empregos diretos e indiretos.
Além das condições adversas do meio ambiente, a falta de informações técnicas, tanto sobre o manejo mais adequado do solo para o cultivo do feijão, quanto às variedades de feijão mais resistentes e produtivas, tem levado os sistemas agrícolas da região a extrema vulnerabilidade da produtividade (Freire Filho et al., 2001). O uso eficiente dos recursos naturais nos sistemas orgânicos de produção é fundamental para alcançar o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade do sistema produtivo (Marouelli et al., 2011). Dentre esses, destacam-se o uso de pó de rocha que se constitui insumo natural de baixo custo e técnica simples de utilização, quanto à fertilização com pó de rocha, alguns trabalhos de pesquisa foram desenvolvidos destacando-se Almeida et al. (2004), Nichele (2006), Ferreira et al. (2009), Kosera et al. (2009) e Ferrari (2010) em feijoeiro.
Diante do exposto o objetivo do trabalho foi comparar a produção de grãos de uma variedade de feijão caupi (Vigna unguiculata L., Walp) utilizada pelos agricultores com uma variedade comercial, provenientes da Embrapa, fazendo uso de práticas agrícolas no cultivo, e adubação com pó de rocha, em região semiárida paraibana.