INTRODUÇÃO: As quedas, além de ser um evento muito comum, podem resultar em sérios prejuízos, levando, em alguns casos, a morte. Sua frequência é muito mais alta do que se imagina, uma vez que os idosos aceitam as quedas como um acontecimento próprio do envelhecimento e só as relatam quando ocorrem conseqüências mais sérias. OBJETIVO: O estudo teve por objetivo verificar as consequência das quedas segundo, o tipo, local da fratura e resultado dessas conseqüências, nos idosos caidores de um plano de saúde do Estado da Paraíba. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal envolvendo um grupo de 150 idosos de um Plano de Saúde no Estado da Paraíba, com idade de 60 a 85 anos, realizado entre os meses de janeiro e julho de 2012. Os dados foram coletados através de um questionário multidimensional aplicado nas instalações do plano de saúde em João Pessoa, Campina Grande, Patos e Sousa. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Dos 150 idosos entrevistados, 44% sofreram quedas, sendo 71,3% do sexo feminino e tiveram como consequências mais presentes as escoriações (34,8%), seguido por nenhuma conseqüência (22,7%), fratura fechada (19,7%), em que o local mais fraturado foram os membros inferiores (16,7%), resultando em hospitalizações (19,7%). Como resultado dessas conseqüências podemos dizer que o medo de cair novamente afetou 78,8% dos idosos, 25,8% afetou o andar e 18,2% necessita de ajuda para realizar as suas atividades de vida diária, ou seja, perderam a sua autonomia .CONCLUSÃO: Dessa forma percebemos que apesar da maioria dos idosos desse estudo não terem caído, o impacto negativo causado por esse agravo, compromete a sobrevida e qualidade de vida dos mesmos, fazendo-se necessário realizar uma avaliação criteriosa, objetivando descobrir as causas das quedas e fatores relacionados à mesma. Enfim, essa procura pelos fatores etiológicos contribui para a adequada intervenção na vida dos idosos, trata doenças associadas e previne novos eventos, evitando comorbidades e o escalonamento de incapacidades.