AS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS PRESENTES NO USO CONCOMITANTE DE TETRACICLINAS COM PLANTAS MEDICINAIS EM IDOSOS
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Apesar de essas práticas medicinais terem consequências raramente graves e fatais, são responsáveis por desencadear reações adversas e respostas farmacológicas diferentes das pretendidas. Entretanto essas práticas de saúde estão em desenvolvimento, ganhando espaço de modo à complementar às terapias medicamentosas convencionais, por serem consideradas como uma opção na busca de soluções terapêuticas, se tratando de recursos medicinais de baixo custo e culturalmente difundidos. As tetraciclinas são uma das principais classes de fármacos antimicrobianos que apresentam um amplo espectro de ação com atividades farmacológicas bacteriostáticas. Dessa forma, é importante a realização de estudos bibliográficos acerca das interações presentes no uso das tetraciclinas com plantas medicinais, para que se possa ter uma análise das interações possíveis e seja evitada a utilização inadequada desses fármacos. Objetivo: Revisar as possíveis interações medicamentosas presentes no uso de plantas medicinais em idosos na terapêutica com tetraciclinas, realizando uma avaliação dos resultados obtidos entre pesquisas na área de farmacologia do idoso. Metodologia: O presente trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica sistemática a partir de artigos, teses e dissertações de mestrado e doutorado, publicados no período de 2005 a 2012, a cerca do uso de plantas medicinais e medicamentos da classe das tetraciclinas por idosos com ênfase nas interações presentes, resultando no aumento ou diminuição dos efeitos farmacológicos. Para esse estudo, foram utilizados como fontes de pesquisa: Scielo, Science Direct, Capes e Lillacs. Resultados: Estudos relatam que a interferência de óleos essenciais de alecrim pimenta (Lippia sidoides Cham.), hortelã graúda (Plectranthus amboinicus (Lour). Spreng.), rabo de raposa (Conyza bonariensis (L.) 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Conclusão: Os extratos de óleos essenciais obtidos a partir de plantas presentes nos estudos apresentam capacidade de exercer interferência sobre a atividade antimicrobiana desses fármacos, através de efeitos, na sua maioria, sinérgicos e, na minoria, antagônicos. Assim, o uso concomitante de produtos vegetais e medicamentos convencionais merece um olhar mais minucioso, pois pode ocorrer a possibilidade de interferir no tratamento de doenças de etiologia bacteriana." 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